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Diferença entre Design de Interiores, Decorador e Arquiteto?

Qual a Diferença entre Design de Interiores, Decorador e Arquiteto?

Qual a diferença entre design de interiores, decorador e arquiteto? Muitas vezes achamos que design de interiores e decorador são a mesma coisa e só muda o nome, já para o arquiteto sabemos que tem uma diferença, que ele é uma profissão a mais, mas também não sabemos diferenciar suas atividades com relação aos outros dois, no final acaba sendo tudo a mesma coisa.

Nesse post iremos mostrar a diferença entre os três, parece que não, mas suas responsabilidades são bem diferentes, e caso um faça as responsabilidades do outro, pode formar uma ilegalidade civil.

É comum os decoradores ou designers de interiores sugerir para os clientes demolição ou construção de paredes, querer mexer na estrutura física do local. O fato é ambos não dispõe do diploma legal que os habilitem interferir na obra física. Se houver um acidente, o cliente não terá a quem responsabilizar.

Então vem a pergunta – qual a diferença entre o design de interiores, decorador e arquiteto?

É comum contratar serviços de decoração para mudar as características físicas da obra ou projeto. No entanto, há uma delimitação importante entre os profissionais, notadamente quanto à atribuição legal e responsabilidade técnica.

Decorador: O decorador é aquele profissional formado ou não em um curso de curta duração ou é um autodidata. Algumas pessoas se identificam com a decoração. Suas atribuições são muito restritas, pois seu conhecimento sobre vários componentes de uma obra é nulo. Sua função restringe-se à escolha de acessórios, móveis ou cores sem que altere fisicamente a obra. O decorador não pode interferir no ambiente nem mesmo no detalhamento de mobiliários cuja atribuição é do designer de interiores.

Designer de Interiores: O designer de interiores, além do trabalho do decorador que vem ao final do projeto tem a função de elaborar o espaço coerentemente, seguindo normas técnicas de ergonomia, acústica, térmico e luminotécnica além de ser um profissional capaz de captar as reais necessidades dos clientes e concretiza-las através de projetos específicos. A reconstrução do espaço através da releitura do layout, da ampliação ou redução de espaços, dos efeitos cênicos e aplicações de tendências e novidades técnicas, do desenvolvimento de peças exclusivas. Porém seu trabalho restringe-se a ambientes internos, é o profissional habilitado para atuar em projetos de interiores, auxiliando o arquiteto a resolver os espaços da edificação de forma a atender melhor as necessidades do cliente, para complementar o fechamento da obra.

O design de interiores não é reconhecido como uma profissão regulamentada e o principal entrave encontrado pelos profissionais é em relação à proibição de mexer com a estrutura física do ambiente.

Toda alteração estrutural do ambiente precisa passar por um profissional de arquitetura ou engenharia civil.

Arquiteto: O arquiteto e sua formação se dão através dos cursos de arquitetura e urbanismo que tem duração de cinco anos, onde são abordados temas com, história da arte, história da arquitetura e do urbanismo, representação gráfica, informática, resistência dos materiais, construção, planejamento urbano, projeto de edificações, conforto ambiental, paisagismo, arquitetura de interiores, entre outros.

Seu trabalho se inicia a partir do momento em que se escolhe o terreno para a construção, ou seja, a implantação de seu projeto; com parecer sobre localização, legislações idílicas e urbanas, aspectos ambientais e topográficos.

O arquiteto tem seus trabalhos acompanhados por um documento chamado Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) onde constam os dados do projeto e/ou obra e as devidas atribuições do contratado.

Ao contratar serviços para projetos de obras novas, reformas e restauros, contrate um profissional habilitado, exija um Registro de Responsabilidade Técnica – RRT. Esta atitude lhe dará segurança técnica e legal. Quando contratar um design de interiores ou um decorador, tenha um arquiteto para supervisionar os trabalhos a fim de garantir a beleza e a segurança da sua obra.

Podemos dividir os arquitetos em três  tendências profissionais:

1 – Os que se dedicam à decoração de interiores, estes muitas vezes são assuntos dos emergentes  da classe alta. O sucesso indiscutível dos eventos do tipo Casa Cor, que unem casa e mercado e cuja visitação atrai milhares de leigos e supera as mostras de arquitetura, é um exemplo vivo dessa atração pela arquitetura de interiores.

2 – Arquitetos de edificações, projetistas ou executores que se ressentem das conseqüências financeiras causadas pelo menor reconhecimento despertado por seu trabalho. Este seguimento se ressente quando os anúncios imobiliários mencionam em grandes caracteres o nome dos responsáveis pelos halls de entrada dos prédios e simplesmente omitem o escritório que projetou todo o edifício, tarefa mais complexa, longa e cara do que o lobby, por mais talentoso que seja aquele que o ambientou.

3 – Arquitetos de formação em urbanismo e podem planejar regiões e bairros, estes são encontrados na maioria nos órgãos públicos e nas universidades, vivem as dificuldades geradas pela má remuneração, muitos empregadores públicos e até privados não respeitam a Legislação e não cumprem o piso salarial definido por Lei Federal que é de 6,5 salários mínimos por jornada de 6 horas e de 8,5 salários por jornada de 8 horas diárias.

 

Arquitetura
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